Petróleo fecha em alta com tensões entre EUA-Venezuela e ceticismo na Ucrânia
O mercado de petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionado pelas crescentes tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela, além do ceticismo em relação a um acordo de paz para encerrar a guerra na Ucrânia.
O petróleo WTI para fevereiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou com uma alta de 0,34%, atingindo US$ 56,00 o barril. Já o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,23%, chegando a US$ 59,82 o barril.
As tensões entre os EUA e a Venezuela aumentaram após Donald Trump reforçar que os EUA estão buscando recuperar direitos sobre terras e petróleo que a Venezuela tirou dos americanos ilegalmente. Além disso, um ataque do exército dos EUA contra barcos no Pacífico Oriental resultou na morte de ao menos quatro pessoas.
Segundo especialistas, se as investidas de Trump contra o petróleo venezuelano continuarem, isso pode causar a interrupção da produção na área, sem destinos para exportação, o que pode levar a uma subvalorização dos preços da commodity.
No Leste Europeu, os EUA e aliados da Ucrânia elaboraram um plano de garantias de segurança para assegurar que qualquer acordo de paz com a Rússia seja mantido. Além disso, o Reino Unido impôs novas sanções a mais quatro empresas petrolíferas russas.
Para 2026, o Bank of America (BofA) alerta que há vários riscos que podem empurrar os preços do petróleo bruto e a produção de xisto dos EUA substancialmente para baixo. Os três principais riscos são:
- A paz na Ucrânia
- Um governo pró-mercado na Venezuela
- Uma piora nas perspectivas econômicas
Esses fatores podem influenciar significativamente o mercado de petróleo nos próximos anos.
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