Petróleo Fecha em Alta com Possível Distensão entre Rússia e Ucrânia no Radar
O mercado de petróleo fechou em alta na última sessão, com os investidores mantendo um olhar atento sobre as negociações para encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou com um avanço de 1,22%, atingindo US$ 59,67 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), teve um aumento de 0,94%, fechando em US$ 63,26 o barril.
As negociações entre a Rússia e a Ucrânia têm sido um ponto focal para os investidores, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificando as conversas como “necessárias” e “úteis”, mas também ressaltando o “trabalho difícil” em torno da proposta de cessar-fogo. Esses comentários ocorreram antes do encontro entre representantes dos EUA e do principal negociador da Ucrânia.
Os analistas da Ritterbusch acreditam que os preços do petróleo podem continuar subindo devido à possibilidade de novos ataques contra refinarias e oleodutos, o que pode levar a um aumento na oferta. Além disso, a consultoria avalia que a guerra pode se arrastar até o próximo ano, exigindo um prêmio de risco suficiente para compensar os potenciais aumentos na oferta.
Algumas das principais razões para o aumento do preço do petróleo incluem:
- Possibilidade de novos ataques contra refinarias e oleodutos
- Aumento da produção de petróleo bruto no Oriente Médio
- Alteração do apetite ao risco devido ao conflito no Leste Europeu
A corretora Kpler também destaca que o conflito no Leste Europeu pode alterar o apetite ao risco, levando a fretes mais altos para navios-tanque que carregam no Mar Negro. Além disso, a visita de Putin à Índia pode ser um esforço para reforçar laços históricos e oferecer petróleo barato e armamentos.
Em resumo, o mercado de petróleo está em alta devido à possibilidade de distensão entre a Rússia e a Ucrânia, além de outros fatores que podem afetar a oferta e a demanda. Os investidores devem manter um olhar atento sobre as negociações e os desenvolvimentos no mercado.
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Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta quinta-feira, 4, em alta, enquanto investidores seguem monitorando desdobramentos das negociações para encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,22% (US$ 0,72), a US$ 59,67 o barril. Já o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), teve avanço de 0,94% (US$ 0,59), a US$ 63,26 o barril.
Após uma reunião de mais de cinco horas na quarta-feira com representantes dos EUA, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou as conversas como “necessárias” e “úteis”, mas também ressaltou o “trabalho difícil” em torno da proposta de cessar-fogo, diante de alguns pontos “inaceitáveis” para o Kremlin.
Os comentários aconteceram antes do encontro desta quinta-feira do enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, e de Jared Kushner, que é genro do presidente dos EUA, Donald Trump, com o principal negociador da Ucrânia, Rustem Umerov.
Enquanto um acordo entre as partes ainda parece distante, analistas da Ritterbusch acreditam que os preços do petróleo podem continuar subindo nos próximos dias devido à “possibilidade de novos ataques com drones contra refinarias, oleodutos, navios-tanque clandestinos russos”. A consultoria avalia que a guerra “pode se arrastar até o próximo ano, exigindo um prêmio de risco suficiente para compensar” os potenciais aumentos na oferta.
No mesmo sentido, a corretora Kpler destaca que o conflito no Leste Europeu pode alterar o apetite ao risco. “Se os ataques continuarem, os navios-tanque que carregam no Mar Negro exigirão fretes mais altos, especialmente porque as rotas fora da Rússia registraram aumentos acentuados nas taxas após o crescimento da produção de petróleo bruto no Oriente Médio”, acrescenta.
Diante das pressões de Trump para minar as vendas russas de petróleo, Putin iniciou nesta quinta uma visita à Índia. A expectativa é que ele se encontre com o primeiro-ministro Narendra Modi e ofereça petróleo barato e armamentos para reforçar laços históricos.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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