Percepção Negativa sobre COP30 Aumenta após Autorização para Exploração de Petróleo
A recente autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial da Amazônia tem sido vista como uma contradição à pauta ambiental da COP30, levando a uma piora na percepção sobre o evento. De acordo com um levantamento realizado pela Quaest, houve um aumento de 28% para 31% nas menções negativas ao encontro, enquanto as postagens positivas caíram de 26% para 22%.
As referências neutras e informativas mantiveram-se em 47% em relação à pesquisa realizada na semana anterior. A diretora de Sustentabilidade da Quaest, Marina Siqueira, afirma que o monitoramento demonstra que foi interrompida a tendência de crescimento do sentimento positivo em relação à COP30, devido às contradições entre os objetivos do evento e a agenda ambiental interna.
Principais Pontos de Discussão
- Autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial da Amazônia é vista como uma contradição à pauta ambiental da COP30.
- Aumento de 28% para 31% nas menções negativas ao encontro.
- Declínio de 26% para 22% nas postagens positivas.
- Referências neutras e informativas mantiveram-se em 47%.
O tema da transição energética foi o de maior destaque durante o período analisado, com discussões sobre a busca por soluções de energia limpa e renovável para a substituição de combustíveis fósseis. No entanto, a discussão está polarizada, com críticas às matrizes de energia não renováveis e temores de que ocorra um colapso socioeconômico de curto prazo na eventualidade do abandono abrupto do petróleo.
As menções positivas à COP30 destacam iniciativas de setores produtivos para a descarbonização e diálogos sobre avanços tecnológicos referentes a novas matrizes energéticas limpas. Já as menções negativas sobre a transição energética global concentraram-se nos efeitos catastróficos do uso contínuo de combustíveis fósseis para o aumento da temperatura do globo.
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