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Pedidos de recuperação judicial no agronegócio disparam 32% no 2º tri, diz Serasa

Pedidos de Recuperação Judicial no Agronegócio Disparam 32% no 2º Trimestre

O setor do agronegócio está enfrentando desafios financeiros significativos, com um aumento de 31,7% nos pedidos de recuperação judicial no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período de 2024. De acordo com a Serasa Experian, foram registradas 565 solicitações de recuperação judicial, um número que reflete as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais devido às margens apertadas.

Os dados mostram que as empresas agrícolas foram as mais afetadas, com 243 pedidos de recuperação judicial, o dobro do registro no segundo trimestre de 2024. Já as pessoas físicas representaram 220 solicitações, um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. Além disso, houve um aumento de 8,5% nos pedidos de recuperação judicial entre as empresas da cadeia de fornecimento, como revendedores de insumos.

  • Pedidos de recuperação judicial de empresas agrícolas: 243 (o dobro do registro no segundo trimestre de 2024)
  • Pedidos de recuperação judicial de pessoas físicas: 220 (aumento de 2,8% em relação ao ano anterior)
  • Pedidos de recuperação judicial de empresas da cadeia de fornecimento: 102 (aumento de 8,5% em relação ao ano anterior)

Os principais fatores que contribuem para essas dificuldades são os juros e insumos mais caros, que comprimem as margens dos produtores rurais. Além disso, a inadimplência do agronegócio aumentou no primeiro semestre, afetando o desempenho dos bancos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a pasta está analisando a quantidade de pedidos de recuperação judicial no país e que pode estar havendo “abuso” do mecanismo de proteção contra credores por parte de alguns setores.

No entanto, o agronegócio ainda impulsiona o crescimento econômico, com uma supersafra prevista para a safra 2025/2026. No entanto, as margens de retorno mais apertadas podem deixar um “gosto amargo” para os produtores rurais. A previsão é que a produção de grãos aumente 1% na safra 2025/2026, mas as cotações em queda e insumos e juros em alta podem se agravar.

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