Partido Novo mira dissidências do PL de olho na eleição de 2026
O partido Novo está apostando em dissidências do PL para melhorar o desempenho nas eleições do ano que vem. Após ter registrado queda no número de representantes nos últimos ciclos eleitorais, a sigla mira insatisfeitos com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro a fim de ter candidaturas competitivas para o Congresso pelas regiões Sul e Sudeste.
Em Santa Catarina, o Novo aguarda a filiação da deputada Caroline de Toni em função do racha no PL local, que se deu na esteira da decisão do vereador do Rio Carlos Bolsonaro de disputar o Senado por aquele estado. A parlamentar tem sinalizado a aliados que se vê “obrigada” a deixar o PL por falta de espaço na chapa majoritária.
Exemplos de filiação
- O deputado e ex-atleta olímpico Luiz Lima (RJ) trocou o PL pelo Novo em abril deste ano, citando divergências internas sobre a direção seguida pelo antigo partido.
- O deputado Ricardo Salles (SP) também regressou ao Novo no ano passado, após ter sido expulso por assumir o comando do Ministério do Meio Ambiente na gestão Bolsonaro.
Salles anunciou o retorno ao Novo com o objetivo de concorrer ao Senado em 2026, mas avalia disputar para governador, caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) opte por se lançar à Presidência.
O Novo viu a bancada na Câmara ser reduzida de oito deputados para três entre 2018 e 2022, perdendo acesso ao tempo de propaganda na TV e ao fundo partidário por não ter atingido a cláusula de barreira. No ano que vem, a linha de corte será eleger ao menos 13 deputados federais distribuídos por um terço dos estados, ou obter 2,5% dos votos válidos para a Câmara.
Já o partido Missão, que recebeu na semana passada o aval do Tribunal Superior Eleitoral para ser formalizado, quer distância de nomes próximos a Bolsonaro e apostará na filiação de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL).
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