Ajuda Humanitária a Gaza
A comunidade internacional está se mobilizando para fornecer ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, após um acordo de cessar-fogo que pode marcar o fim da guerra de dois anos na região. O órgão de defesa israelense responsável pela ajuda humanitária em Gaza, Cogat, informou que a quantidade de ajuda que entra na Faixa de Gaza deve aumentar para cerca de 600 caminhões por dia.
O Egito também anunciou que enviará 400 caminhões com ajuda humanitária, incluindo suprimentos médicos, tendas, cobertores, alimentos e combustível. Essa ajuda é fundamental para a população de Gaza, que sofreu uma crise de fome e escassez devido aos combates e restrições israelenses.
Desafios na Distribuição de Ajuda
A distribuição de ajuda humanitária em Gaza é um desafio devido às restrições israelenses e à necessidade de inspeção dos caminhões antes de serem autorizados a entrar. Além disso, a ONU e seus parceiros enfrentam dificuldades para entregar ajuda devido ao fechamento das fronteiras e às restrições israelenses.
A Fundação Humanitária de Gaza, uma organização contratada e apoiada por Israel e pelos EUA, também enfrenta desafios. Seus locais de distribuição de alimentos foram desmantelados após o acordo de cessar-fogo, e não há informações sobre o futuro da organização.
Libertação de Reféns e Prisioneiros
Preparações também estão em andamento para a libertação dos reféns israelenses mantidos em Gaza e dos prisioneiros palestinos mantidos em Israel. A libertação dos reféns deve ocorrer na segunda-feira, e o presidente dos EUA, Donald Trump, deve chegar a Israel para se reunir com as famílias dos reféns e discursar no Knesset.
A libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos detidos em Israel também está prevista, mas o momento da libertação ainda não foi anunciado. As autoridades de saúde em Gaza estão se preparando para o retorno dos prisioneiros e cadáveres levados pelo exército israelense.
Os moradores de Gaza continuam a retornar às áreas abandonadas pelas forças israelenses, embora muitos estejam voltando para casas reduzidas a escombros. A guerra destruiu grandes áreas de Gaza e deslocou cerca de 90% dos seus 2 milhões de residentes.
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