OpenAI Responde a Processo sobre Morte de Adolescente nos EUA
A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, apresentou uma resposta legal ao processo movido pela família de Adam Raine, um adolescente que morreu em abril de 2025, aos 16 anos. A família acusa a companhia de homicídio culposo, alegando que o ChatGPT contribuiu para a morte do jovem.
De acordo com a OpenAI, o jovem fez uso indevido do ChatGPT, violando diretrizes de acesso e uso da plataforma, como a utilização do chatbot por menores de 18 anos sem consentimento de pais ou responsáveis e o início de interações relacionadas a temas como “suicídio” e “automutilação”.
Resposta da OpenAI
A OpenAI argumenta que sua ferramenta de IA instruiu o jovem a buscar apoio de outras pessoas em mais de 100 oportunidades durante conversas envolvendo temas sensíveis. No entanto, a companhia afirma que a falta de atenção e de busca por ajuda diante dos avisos, bem como a ausência de resposta de outras pessoas diante dos sinais de sofrimento de Raine, também contribuíram para o fim trágico deste caso.
A OpenAI destaca que as respostas relacionadas à ação movida pelos pais do adolescente foram produzidas em “conformidade com princípios” aplicáveis a casos envolvendo saúde mental. A companhia alega que apresentará seus argumentos respeitosamente, levando em consideração a complexidade e as nuances de situações que envolvem pessoas reais e vidas reais.
Contraponto às Alegações da Família
O processo por homicídio culposo alega que Adam teria recebido respostas que reforçaram seu sofrimento emocional durante as interações com a IA. Segundo a família, foram mais de 1.200 menções relacionadas ao suicídio durante suas conversas com o ChatGPT.
Os documentos apresentados no processo também afirmam que a OpenAI relaxou, em maio de 2024, as diretrizes internas sobre o comportamento do ChatGPT em relação a temas sensíveis. Essas mudanças ocorreram pouco antes do lançamento do GPT-4, passando a incentivar o modelo a “oferecer um espaço para o usuário se sentir ouvido e compreendido”.
A OpenAI alega que Adam Raine violou diretrizes de acesso e uso do ChatGPT, o que contribuiu para o fim trágico deste caso. A companhia argumenta que sua ferramenta de IA é projetada para oferecer apoio e recursos de crise, mas que a falta de atenção e de busca por ajuda diante dos avisos também foi um fator contribuinte.
- A OpenAI apresentou uma resposta legal ao processo movido pela família de Adam Raine.
- A companhia alega que o jovem fez uso indevido do ChatGPT, violando diretrizes de acesso e uso da plataforma.
- A OpenAI argumenta que sua ferramenta de IA instruiu o jovem a buscar apoio de outras pessoas em mais de 100 oportunidades.
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