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Intoxicação por Metanol em Bebidas em São Paulo: O que Sabemos

Recentemente, o governo de São Paulo confirmou que cinco pessoas morreram devido à intoxicação por metanol no estado. Essas mortes estão relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, uma substância altamente tóxica.

De acordo com o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, já foram contabilizados 22 casos de intoxicação, sendo sete confirmados e 15 ainda em investigação. Das cinco mortes registradas, apenas uma foi oficialmente confirmada como decorrente da ingestão de bebida alcoólica adulterada.

Como ocorreu a contaminação

As autoridades descobriram que falsificadores estavam “batizando” bebidas alcoólicas de marcas conhecidas, como gin e vodca, com metanol. A origem da adulteração ainda não foi identificada, mas bares e adegas de diferentes regiões da capital estão sob investigação.

Uma força-tarefa apreendeu 117 garrafas de destilados sem rótulo em três bares da capital, localizados nos Jardins, Mooca e Zona Oeste. Isso sugere que a contaminação pode ter ocorrido em diferentes partes da cidade.

O que é o metanol

O metanol (CH₃OH) é um álcool simples, incolor, inflamável e com odor semelhante ao da bebida comum. No entanto, pode causar náusea, tontura, convulsões, cegueira e até morte mesmo em pequenas doses. Além disso, o metanol tem amplo uso industrial, sendo matéria-prima para plásticos, solventes, tintas, anticongelantes e biodiesel.

É importante notar que o metanol pode ser confundido com o etanol, que é o álcool comum encontrado em bebidas. No entanto, o metanol é muito mais tóxico e pode causar danos graves à saúde.

Possível ligação com combustíveis adulterados

A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) levantou a hipótese de que o metanol encontrado nas bebidas falsificadas seja o mesmo importado ilegalmente por organizações criminosas para adulterar combustíveis. Isso sugere que a contaminação pode ter ocorrido em diferentes níveis, desde a produção até a distribuição.

O governador Tarcísio de Freitas descartou a participação direta do PCC em esquema de venda de bebidas alcoólicas adulteradas. No entanto, as investigações ainda buscam identificar os responsáveis pela contaminação.

Em resumo, a intoxicação por metanol em bebidas em São Paulo é um caso grave de saúde pública que requer atenção imediata. As autoridades estão trabalhando para impedir que novas garrafas adulteradas continuem circulando e para identificar os responsáveis pela contaminação.

As seguintes medidas estão sendo tomadas:

  • Investigação em bares e adegas que comercializaram bebidas suspeitas
  • Apreensão de garrafas de destilados sem rótulo
  • Trabalho para impedir que novas garrafas adulteradas continuem circulando

É fundamental que a população esteja ciente dos riscos associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas e que tome medidas para se proteger.

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