O Horário de Verão no Brasil: Um Conceito em Revisão
O horário de verão, uma política pública implementada com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica, não será aplicado no Brasil em 2025. Desde 2019, o país não adota mais essa medida, que historicamente visava aproveitar a luz natural durante mais tempo, adiantando os relógios em uma hora de novembro a fevereiro.
Essa política foi originalmente projetada para diminuir a concentração de consumo de energia entre 18h e 21h, período em que a demanda por energia era mais alta. Os estados que participavam desse formato de horário incluíam Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
No entanto, com as mudanças nos hábitos de consumo de energia da população, o horário de verão deixou de entregar os resultados esperados. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o pico de consumo atualmente ocorre nas tardes mais quentes, devido ao uso de ar-condicionado e outros aparelhos de refrigeração, situação que se agrava com as mudanças climáticas.
- O horário de verão começava no primeiro domingo de novembro e terminava no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente.
- Os estados que participavam do horário de verão eram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
- O MME afirma que o verão de 2024 e 2025 foi o mais quente desde 1961, com diversas ondas de calor.
Com as mudanças nos padrões de consumo de energia e os impactos das mudanças climáticas, o horário de verão perdeu sua eficácia. Portanto, não haverá horário de verão em 2025, refletindo a necessidade de adaptação às novas realidades energéticas e climáticas do país.
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