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Natura tem resultados ainda piores do que as já baixas expectativas e ação desaba 15%

Resultados da Natura no Terceiro Trimestre de 2025

A Natura, uma das principais varejistas do Brasil, divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2025, que foram considerados fracos pelas principais corretoras de valores. A ação da empresa caiu 15% após a divulgação dos resultados, fechando em R$ 7,82.

De acordo com a XP, a Natura enfrentou um trimestre complicado, com dificuldades em ambas as divisões e marcas. O cenário macroeconômico desafiador no Brasil e a implementação da Onda 2 em países como México e Argentina impactaram negativamente a operação da empresa.

O Itaú BBA também avaliou os resultados como negativos, destacando que a empresa ficou abaixo das já baixas expectativas e deve passar por novas revisões para baixo nas projeções. A desaceleração do consumo no Brasil e os desafios na implementação da Onda 2 levaram à contração das receitas e a uma forte pressão sobre as margens.

Os principais pontos negativos dos resultados incluem:

  • Ebitda ajustado de R$ 577 milhões, queda de 34% em relação ao ano anterior e 10% abaixo da estimativa do BBA;
  • Prejuízo de R$ 119 milhões, ante uma projeção de lucro de R$ 168 milhões;
  • Geração de caixa fraca, com queima de R$ 47 milhões em fluxo de caixa livre.

Os analistas do Itaú BBA esperam que a dinâmica desafiadora persista no quarto trimestre de 2025, mas com uma leve melhora sequencial. A venda da Avon International para o fundo Regent, prevista para ser concluída no primeiro trimestre de 2026, reduz riscos estruturais e elimina uma operação deficitária, mas ainda gera incerteza no curto prazo.

Os principais desafios para a Natura incluem a recuperação da geração de caixa e a melhora da margem EBITDA. A empresa precisa avançar em marcos estratégicos e comprovar melhora consistente na geração de caixa para que o potencial de valorização das ações seja liberado.

As recomendações das principais corretoras de valores incluem:

  • BBA: recomendação equivalente à compra, com preço-alvo de R$ 13;
  • BBI: recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 17;
  • Goldman Sachs: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 13;
  • JPMorgan: recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 10,50.

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