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Discurso de Netanyahu na ONU: Negativa de Genocídio e Críticas à Comunidade Internacional

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, utilizou seu discurso na Assembleia Geral da ONU para defender a ofensiva militar contra o Hamas em Gaza e criticar a comunidade internacional que apoia a criação de um Estado Palestino.

Netanyahu negou as acusações de genocídio em Gaza e rejeitou denúncias de que Israel estaria promovendo uma política de fome no enclave. Ele afirmou que o país tem atuado para retirar civis da região e distribuir alimentos, apesar das mais de 400 mortes por desnutrição registradas em Gaza desde o início da guerra.

Entre as críticas dirigidas à comunidade internacional, Netanyahu comparou a decisão de reconhecer oficialmente a Palestina à concessão de um Estado à Al Qaeda em Nova York logo após os ataques de 11 de setembro de 2001. Ele considerou essa decisão como “vergonhosa” e afirmou que “não vamos cometer suicídio nacional só porque vocês não têm coragem de enfrentar uma mídia mentirosa”.

Além disso, o premiê israelense mencionou o ataque do Hamas de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos e centenas de reféns, e prometeu “finalizar o serviço” contra o Hamas. Ele também agradeceu o apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, e associou as tentativas de assassinato contra o americano aos “inimigos em comum” de ambos.

Enquanto Netanyahu discursava, centenas de manifestantes pró-Palestina protestavam do lado de fora da ONU, em Nova York. Dentro do plenário, algumas delegações se retiraram em protesto, enquanto outras o aplaudiram de pé, refletindo a divisão internacional em torno da guerra.

As declarações de Netanyahu reforçam a posição de Israel em relação à questão palestina e ao conflito em Gaza. A reação da comunidade internacional e a resposta dos palestinos serão fundamentais para entender os próximos passos na região.

Os principais pontos do discurso de Netanyahu incluem:

  • Negativa de genocídio em Gaza e rejeição de denúncias de política de fome.
  • Críticas à comunidade internacional que apoia a criação de um Estado Palestino.
  • Comparação da decisão de reconhecer a Palestina à concessão de um Estado à Al Qaeda.
  • Promessa de “finalizar o serviço” contra o Hamas.
  • Agradecimento ao apoio do presidente dos EUA, Donald Trump.

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