O dólar futuro (WDOV25) fechou em leve baixa de 0,06%, aos 5.480,5 pontos, após dados mais fracos do mercado de trabalho nos EUA reforçarem as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. Pela manhã, a moeda chegou a subir, mas perdeu força com a queda dos rendimentos dos Treasuries.
No Brasil, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,1 bilhões em agosto, apesar da queda nas exportações para os EUA após a tarifa de 50% imposta por Trump. O julgamento de Jair Bolsonaro no STF manteve o risco político no radar, enquanto os traders de dólar aguardam o payroll desta sexta-feira para balizar os próximos movimentos.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curto prazo, o minidólar voltou a fechar em queda, acumulando a segunda sessão negativa e operando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para tentar recuperar, será necessária a superação da resistência em 5.484,5/5.488, o que poderia levar o ativo até 5.507/5.515,5 e, em seguida, 5.522/5.535.
Pelo lado contrário, a perda do suporte em 5.476,5/5.469 pode abrir espaço para quedas em direção a 5.457,5/5.452 e, em alvo mais longo, 5.442/5.437.
No gráfico diário, o contrato também confirmou pressão vendedora, fechando em baixa pela segunda sessão consecutiva. A tendência segue negativa, com o ativo abaixo das médias móveis. Importante destacar que a mínima do ano foi renovada em 5.437 pontos, que, se rompida, pode intensificar as vendas rumo a 5.405/5.378.
Para retomar a alta de forma mais consistente, será necessário superar a região de 5.507/5.539, o que abriria espaço para alvos em 5.550/5.565. O IFR (14) diário está em 43,74, em zona neutra.
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Dólar futuro (WDOV25): Gráfico de 60 minutos
No horizonte de 60 minutos, o minidólar manteve o viés negativo, negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos.
Para reverter, será necessário romper a faixa de 5.490/5.507, o que abriria caminho para 5.515,5/5.539 e, em extensão, 5.550/5.565.
Do lado oposto, caso o contrato perca o suporte em 5.476,5/5.469, o fluxo vendedor tende a ganhar força, projetando quedas para 5.452/5.437 e, em alvo mais longo, 5.413/5.405 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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