O Ibovespa futuro (WINV25) fechou, nesta quarta (3), em queda de 0,48%, aos 141.811 pontos, acumulando o terceiro recuo consecutivo em setembro. O movimento refletiu cautela externa, com bolsas americanas mistas após novas tensões tarifárias e fragilidade nos dados de emprego, enquanto no Brasil o julgamento de Jair Bolsonaro seguiu no radar, junto da queda de 0,2% da produção industrial em julho.
No índice, bancos e Petrobras (PETR4) pesaram, enquanto a Vale (VALE3) foi exceção positiva, sustentada pela alta do minério na China.
Para os traders de mini-índice, o pregão mostrou equilíbrio entre fatores políticos e econômicos, mas com viés vendedor ainda predominante.
O mercado deve acompanhar de perto os próximos dados de trabalho nos EUA, que podem definir expectativas sobre o Fed, além do desdobramento político no Brasil, que tende a manter a volatilidade elevada nos próximos dias.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curto prazo, o ativo continua pressionado. Caso perca o suporte em 141.590/141.310 pontos, pode intensificar o movimento de baixa em direção a 140.885/140.260 pontos, com extensão até 139.740/139.450 pontos.
Por outro lado, para retomar fôlego comprador, será necessário romper a resistência em 141.945/142.115 pontos, mirando em seguida 142.870/143.065 pontos e, mais adiante, 143.640/144.250 pontos.
No gráfico diário, o mini-índice confirmou a terceira queda seguida, rompendo a média de 9 períodos e caminhando para testar as médias de 21 e 200 períodos. A tendência ainda é positiva, mas a correção ganha corpo. Para retomar o fluxo de alta, será preciso romper a faixa de 142.815/143.250 pontos, projetando alvos em 144.250/144.775 pontos.
Para aprofundar a baixa, a perda de 141.590/140.885 pontos pode levar o ativo a 140.000/138.975 pontos. O IFR (14) está em 54,81 pontos, em região neutra.
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WINV25: Gráfico de 60 minutos
Na leitura de 60 minutos, o contrato também fechou em baixa, mantendo-se abaixo das médias curtas.
Para confirmar o movimento vendedor, será necessário perder o suporte em 141.590/140.885 pontos, o que pode levar o índice a 140.100/139.450 pontos, com alvos mais longos em 138.400/137.665 pontos.
Se houver retomada compradora, será necessário romper a resistência em 142.280/143.065 pontos. Caso consiga superar essa faixa, abre espaço para buscar 143.640/144.775 pontos e depois 144.975/145.500 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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