Entendendo o Cenário Econômico Brasileiro
O Brasil está passando por um período de estagnação econômica, caracterizado por um crescimento baixo e irregular. De acordo com o economista Marcos Lisboa, o país não vive um cenário apocalíptico, mas sim o da mediocridade. Isso se deve à incapacidade do país de crescer de forma sustentável devido a problemas estruturais e de gestão.
As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sob o governo Donald Trump reacenderam tensões comerciais com a Europa, China e países emergentes, e expuseram novamente as fragilidades do Brasil. Lisboa afirma que o país não aproveita as oportunidades que surgem no comércio global por causa de problemas estruturais e de gestão, como um sistema tributário disfuncional, políticas públicas ineficientes e decisões políticas que priorizam o curto prazo.
Desafios para o Crescimento Sustentável
Para Lisboa, a falta de qualidade técnica nas gestões públicas é o principal entrave ao desenvolvimento nacional. Ele critica a condução de políticas econômicas nas últimas duas décadas e afirma que o país desperdiçou tempo evitando enfrentar temas complexos. “Os governos preferiram adiar decisões difíceis. O resultado é um Estado caro, ineficiente e com baixa capacidade de entregar resultados”, disse.
Além disso, o economista destaca a importância de promover reformas e estimular a inovação para que o país possa crescer de forma sustentável. Ele defende um ambiente de negócios mais competitivo, menos dependente do Estado e com regras estáveis. “Quando as empresas operam em um ambiente previsível e meritocrático, elas florescem”, afirmou.
Oportunidades para o Futuro
Apesar do tom crítico, Lisboa reconhece que há espaço para crescimento no Brasil. Ele defende que o país precisa de seriedade para fazer o básico funcionar, abandonando o improviso e adotando políticas baseadas em eficiência e racionalidade. “O Brasil precisa de coragem política para promover reformas e estimular a inovação”, concluiu.
Algumas das principais oportunidades para o futuro incluem:
- Promover reformas estruturais para melhorar a eficiência do Estado e do setor privado;
- Estimular a inovação e o empreendedorismo para criar novas oportunidades de crescimento;
- Desenvolver um ambiente de negócios mais competitivo e menos dependente do Estado.
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