Resumo da Situação da Marcopolo
A Marcopolo, uma empresa líder no setor de transporte, enfrentou uma queda de 7% em suas ações após a divulgação de sua receita no terceiro trimestre, que ficou abaixo das expectativas do mercado. A receita líquida de R$ 2,5 bilhões foi 7% menor do que a projetada pela corretora XP e pelo consenso do mercado.
A XP atribuiu a queda à desaceleração das vendas no Brasil, que compensou parcialmente com volumes mais fortes nos mercados externos, destacando as exportações. A rentabilidade da empresa foi afetada por alguns fatores, incluindo um impacto negativo pontual da equivalência patrimonial da NFI e uma contribuição positiva do programa Mover.
Análise dos Resultados
Os analistas da XP e do Itaú BBA compartilham da visão de que os resultados da Marcopolo podem não atender às altas expectativas do mercado. Eles acreditam que a receita abaixo do esperado aumenta as preocupações dos investidores em relação a uma possível desaceleração do ciclo.
O Bradesco BBI classificou o resultado como ligeiramente negativo, destacando a queda de 15% na receita do Brasil, principalmente devido à desaceleração nas entregas no segmento interurbano. Já o BTG Pactual destacou a margem ajustada de 19,6% no terceiro trimestre, acima das expectativas, impulsionada por exportações lucrativas e contribuição dos ônibus elétricos.
Previsões e Recomendações
O Itaú BBA manteve a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 13, enquanto o BTG Pactual manteve a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 12. No entanto, os analistas alertam que a desaceleração das vendas no Brasil pode persistir por alguns trimestres, o que pode levar a revisões para baixo das expectativas para 2026.
- A receita líquida da Marcopolo foi de R$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre.
 - A margem EBITDA ajustada foi de 19,3% no terceiro trimestre.
 - A desaceleração das vendas no Brasil foi atribuída às altas taxas de juros.
 
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