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Caso de Agressão no Distrito Federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a abertura de um processo administrativo para apurar e responsabilizar um servidor da Controladoria-Geral da União acusado de agredir sua ex-namorada e o filho dela, de quatro anos, em Águas Claras, no Distrito Federal.

Segundo o presidente, o caso é “inadmissível” e exige uma resposta firme do Poder Público. Lula afirmou que a conduta do servidor não pode ser tratada como um assunto privado, pois ele é um servidor federal e deve ser exemplo de conduta dentro e fora do trabalho.

Medidas Administrativas

O ministro Vinícius Marques de Carvalho afirmou que os fatos são “gravíssimos e inaceitáveis” e destacou que a violência contra mulheres e crianças é um crime que não pode ser relativizado como um conflito pessoal. O ministro informou que a CGU já adotou medidas administrativas imediatas, incluindo:

  • Encaminhamento do caso à Corregedoria-Geral da União e à Comissão de Ética
  • Revogação de funções de chefia eventualmente exercidas pelo servidor
  • Proibição de ingresso do servidor nos prédios do órgão enquanto durarem as apurações

O presidente Lula também determinou a instauração imediata de procedimento interno com vistas à responsabilização e à expulsão do agressor do serviço público. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que não informou se houve prisão.

A agressão ocorreu na noite de 7 de dezembro e foi registrada por câmeras de segurança do prédio onde a vítima mora. As imagens mostram o homem agredindo a mulher e a criança com socos e tapas por cerca de 20 segundos.

O suspeito foi identificado como David Cosac Junior, analista de sistemas da CGU, de 49 anos. O caso gerou grande repercussão e o presidente Lula afirmou que “não vamos fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças, estejam eles onde estiverem”.

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