Novo Programa de Habitação para a Classe Média
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um novo modelo de crédito imobiliário que visa atender às necessidades de habitação da classe média no país. O programa foi apresentado durante o evento Incorpora 2025, em São Paulo, e tem como objetivo reestruturar o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito para essa parcela da população.
De acordo com o presidente, a classe média, que inclui trabalhadores como metalúrgicos, bancários, químicos, gráficos e professores, não tem direito a comprar casa porque não se enquadra nas faixas de renda do programa Minha Casa, Minha Vida. O novo programa visa mudar essa situação, oferecendo crédito imobiliário para essa parcela da população.
- O novo modelo de crédito imobiliário reestrutura o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito, especialmente para a classe média.
- O valor máximo do imóvel financiado no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
- A previsão é que a Caixa Econômica Federal financie mais 80 mil novas moradias até 2026.
A transição para o novo modelo será gradual, iniciando ainda este ano, e deverá ter plena vigência a partir de janeiro de 2027. Até lá, fica valendo o direcionamento obrigatório de 65% dos recursos captados na poupança para operações de crédito habitacional.
O governo argumenta que o novo modelo aumenta a competição, pois incorpora os depósitos interfinanceiros imobiliários ao direcionamento, o que permite que instituições que não captam poupança também concedam crédito habitacional em condições equivalentes às demais.
Com essa mudança, a classe média poderá escolher onde morar, com opções de casas de 80 metros quadrados, e não apenas 40 metros quadrados, e em locais mais próximos de onde estão habituados a morar.
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