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Líderes europeus reconhecem plano de Trump para Ucrânia, mas cobram ajustes

Líderes europeus e de países como Canadá e Japão afirmaram que o plano de paz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, serve de base para negociações que visam ao fim da guerra da Rússia na Ucrânia, mas que necessita de “trabalho adicional”.

A declaração é parte dos esforços para obter um acordo mais vantajoso para Kiev antes da espécie de prazo final dado por Trump, que espera uma resposta até a próxima quinta-feira.

Declaração dos líderes europeus

Representantes da União Europeia e de países como França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Canadá emitiram uma declaração em que afirmam que “a versão inicial do plano de 28 pontos dos EUA inclui elementos importantes que serão essenciais para uma paz justa e duradoura”.

No entanto, eles afirmam haver preocupações “com as limitações propostas às Forças Armadas da Ucrânia”.

Preocupações dos líderes europeus

Os líderes europeus destacam que:

  • As fronteiras não devem ser alteradas pela força;
  • As limitações propostas às Forças Armadas ucranianas deixariam o país vulnerável a futuros ataques;
  • A implementação de elementos relacionados à União Europeia e à Otan exigiria o consentimento dos membros da UE e da Otan, respectivamente.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou apoio ao plano apresentado pelos Estados Unidos, mas observou que o texto é preliminar e demanda esforços complementares.

Próximos passos

Os líderes se apressam para elaborar uma resposta coordenada ao plano de paz de Trump, e a Ucrânia antecipou que realizaria negociações com funcionários de alto escalão dos EUA, na Suíça.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, afirmou que seu país jamais será um obstáculo à paz e que os representantes do Estado ucraniano defenderão os legítimos interesses do povo ucraniano e os fundamentos da segurança europeia.

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