Operação “Lança do Sul”: EUA Demonstram Força no Caribe
A Marinha dos Estados Unidos divulgou imagens do porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do mundo, navegando no mar do Caribe ao lado de destróieres e com aeronaves de ataque e um bombardeiro B-52 Stratofortress sobrevoando o grupo de ataque. Essa movimentação faz parte da operação “Lança do Sul”, uma ofensiva direta contra o “narcoterrorismo” latino-americano.
A presença do porta-aviões no Caribe é uma demonstração explícita de força, especialmente considerando a divulgação quase imediata das fotos, algo incomum em operações sensíveis dos EUA. O local exato do porta-aviões não foi revelado, mas aeronaves C-2A Greyhound vindas do Gerald Ford foram registradas pousando em Porto Rico, sugerindo que o grupo está próximo.
Contexto e Implicações
A operação “Lança do Sul” é uma resposta à escalada de tensões entre os EUA e a Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro. O governo dos EUA tem intensificado a pressão contra Maduro, classificando cartéis latino-americanos como organizações terroristas e dobrando a recompensa pela captura do venezuelano.
As seguintes são algumas das principais ações e implicações da operação “Lança do Sul”:
- Deslocamento de um grupo de ataque com até 90 aeronaves, representando uma das maiores demonstrações de poder militar dos EUA no Caribe em décadas.
- Pressão direta sobre Maduro, com acusações de “inventar uma guerra” para justificar uma intervenção militar.
- Possíveis alvos para ataques a instalações militares venezuelanas sob o argumento de combate ao narcotráfico.
A chegada do Gerald Ford e a operação “Lança do Sul” elevaram o clima de incerteza sobre os próximos passos dos EUA na região, com especulações sobre possíveis ações contra a Venezuela.
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