Construção de Baixa Renda em Alta
O Itaú BBA expressou otimismo em relação às construtoras voltadas à baixa renda, afirmando que o setor está vivendo seus “melhores dias”. Isso se deve à alta acessibilidade dos compradores, aumento nos lançamentos e velocidade recorde nas vendas. Além disso, o cenário favorável é acompanhado pela elevação nos preços dos imóveis e expansão das margens brutas, o que indica forte geração de valor.
Segundo o banco, apesar de ser um setor cíclico e sujeito a riscos, como aumento nos custos de construção e disponibilidade de financiamento, atualmente esses fatores estão controlados. O FGTS, principal fonte de recursos para o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), está com saldo robusto e recebendo aportes recordes, o que sustenta o crescimento.
Destaque para a Tenda
A Tenda (TEND3) é a preferida do setor, de acordo com o Itaú BBA. A empresa tem sido ignorada pelo mercado, mas apresenta uma perspectiva sólida de lucros com seu modelo de construção on-site, que deve compensar as pequenas perdas da operação off-site. Com isso, o banco reiterou preferência e recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 40 ao fim de 2026, e potencial de valorização de 51%.
Outras empresas, como Plano & Plano (PLPL3), MRV (MRVE3), Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3), também foram avaliadas pelo Itaú BBA. A Plano & Plano é considerada uma small cap promissora, com forte crescimento em lançamentos e vendas, enquanto a MRV ainda fica atrás das concorrentes. A Cury e a Direcional são consideradas atraentes, com crescimento de lucro por ação projetado entre 30% e 35% em 2026.
- Tenda (TEND3): preço-alvo de R$ 40, com potencial de valorização de 51%
- Plano & Plano (PLPL3): preço-alvo de R$ 24, com potencial de valorização de 44%
- MRV (MRVE3): preço-alvo de R$ 9, com potencial de alta de 19%
- Cury (CURY3): preço-alvo de R$ 43, com potencial de valorização de 28%
- Direcional (DIRR3): preço-alvo de R$ 19,70, com potencial de valorização
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