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Isenção do IR: Redução da Desigualdade e Incentivo ao Consumo

O Projeto de Lei nº 1.087/2025, que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil mensais e reduz alíquotas do tributo para salários entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350, está prestes a ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa medida é esperada para ter um impacto positivo na economia, reduzindo a desigualdade e incentivando o consumo.

De acordo com especialistas, a isenção do IR para os trabalhadores de menor rendimento e o aumento da tributação sobre a fatia mais rica da sociedade serão benéficos para a economia. O economista João Leme estima que o Produto Interno Bruto (PIB) ganhará impulso de 0,15 a 0,2 ponto percentual, e o impacto no bolso dos trabalhadores será equivalente a um 14º salário, distribuído todos os meses do ano.

Além disso, a medida também pode reduzir a desigualdade econômica, pois isenta os menores rendimentos de impostos e passa a cobrar tributos dos mais ricos. O diretor técnico adjunto do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Victor Pagani, acredita que a inflação não será um problema, pois está sob controle e em processo de desaceleração.

Os principais pontos da medida incluem:

  • Isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais
  • Redução das alíquotas do tributo para salários entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350
  • Aumento da taxação de altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais (ou R$ 50 mil mensais)

Além disso, a medida também pode ajudar a reduzir as dívidas das famílias, pois o adimplemento de dívidas contratadas em pregresso pode ser uma das destinações possíveis e mais comuns do dinheiro economizado. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), oito de cada dez famílias tinham alguma dívida a vencer em outubro.

Em resumo, a isenção do IR é uma medida que pode ter um impacto positivo na economia, reduzindo a desigualdade e incentivando o consumo. É importante notar que a medida ainda precisa ser sancionada pelo presidente e entrar em vigor no próximo ano.

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