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Crise Política na França: Investidores Preparam-se para Instabilidade Prolongada
A recente renúncia do primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, abriu caminho para um período de instabilidade política prolongada na França, com reflexos em toda a Europa. De acordo com a consultoria financeira deVere Group, investidores estão se preparando para uma maior volatilidade no euro e nos mercados europeus, à medida que a confiança na capacidade de governança francesa continua a se deteriorar.
Segundo Nigel Green, CEO da deVere, “os investidores estão agora se posicionando para uma crise prolongada”. Ele ressalta que o que vem a seguir não será definido por um único evento, mas por uma acumulação de incertezas. A paralisia política da França está se tornando uma característica estrutural do perfil de risco da Europa.
Os investidores estão repensando o prêmio de risco para a Europa, considerando que a França é grande demais para ser tratada como uma exceção. “Quando ela falha, todo o bloco sente”, afirma Green. Isso significa que a instabilidade política na França pode ter implicações significativas para a economia europeia como um todo.
- A nomeação de um novo primeiro-ministro interino pelo presidente Emmanuel Macron pode não resolver o impasse político, pois qualquer novo governo provavelmente enfrentará os mesmos desafios.
- Como resultado, a França pode continuar operando sob regras de gastos de emergência até 2026, o que efetivamente colocaria a política fiscal em espera.
- Os mercados já estão interpretando isso como uma perda de controle, o que mina a credibilidade não apenas para a França, mas para toda a zona do euro.
Em resumo, a crise política na França está levando investidores a se prepararem para uma instabilidade prolongada, com implicações significativas para a economia europeia. A falta de um orçamento funcional e a paralisia política podem ter consequências duradouras para a credibilidade e a estabilidade da zona do euro.
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