Plano Ambicioso do iFood: Se Tornar um Banco Comercial em 3 Anos
O iFood, plataforma digital de delivery, está caminhando para um plano ambicioso no ramo financeiro: se tornar um banco comercial num prazo de até três anos. Essa meta foi revelada por Diego Barreto, CEO da companhia, em entrevista ao jornal O Globo.
O primeiro passo será dado em 2026, quando a empresa vai pedir licença ao Banco Central para oferecer depósito remunerado aos clientes. Barreto explicou que, conforme o iFood gera mais fluxo nos restaurantes, passa a ter mais capacidade de oferecer crédito. Por isso, a companhia vem trabalhando em sua fintech desde 2022, com foco no crédito.
Alguns pontos importantes do plano do iFood incluem:
- Oferecer depósito remunerado para os restaurantes a partir de 2026;
- Desembolsar R$ 160 milhões por mês para pequenos e médios restaurantes, com prazo médio de 18 meses;
- Oferecer investimentos e crédito imobiliário, entre outros produtos, após obter as autorizações devidas.
Segundo Barreto, no curto prazo, o foco continuará nos restaurantes, mas no médio prazo envolve a pessoa física, dentro de uma lógica de gerar sinergia no ecossistema da empresa. Com essa expansão, o iFood busca fortalecer sua posição no mercado e oferecer mais serviços financeiros aos seus clientes.
Com um investimento direto de R$ 17 bilhões no Brasil até março de 2026, o iFood demonstra seu compromisso em expandir seus serviços e se tornar um player importante no setor financeiro. A empresa também vem trabalhando em sua presença física em restaurantes, com a compra de software de autoatendimento.
No entanto, é importante notar que o plano do iFood ainda depende de autorizações regulatórias e da aprovação do Banco Central. Se aprovado, o iFood poderá oferecer uma gama de serviços financeiros mais ampla, incluindo depósito remunerado, investimentos e crédito imobiliário.
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