A Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho
A inteligência artificial (IA) está prestes a redefinir o que significa trabalhar, de acordo com Danilo McGarry, um dos principais especialistas globais em IA. Durante o AI Bank Summit 2025, McGarry previu um futuro radicalmente transformado, onde existirão apenas 100 tipos de empregos no mundo. As atividades humanas se concentrarão em três grandes categorias: os que constroem, os que ensinam e os que utilizam inteligência artificial.
McGarry acredita que o avanço da IA não representa o fim do trabalho humano, mas o início de uma nova forma de colaboração. “Vivemos a tempestade perfeita da tecnologia. Quem não se preparar será destruído; quem se preparar sairá mais forte”, afirmou. Dados apresentados durante sua palestra apontam que a IA já está ampliando a produtividade corporativa, com organizações que adotam automação inteligente registrando ganhos médios de até 30% em receita e lucratividade.
O Papel do Líder na Era da IA
McGarry alertou que muitas companhias ainda falham na forma como tentam implementar a IA. O erro mais recorrente é automatizar processos antes de otimizá-los. “O primeiro passo não é substituir pessoas por máquinas, e sim melhorar processos. Só depois disso a automação faz sentido. IA e humanos devem trabalhar juntos para aprimorar o desempenho”, disse.
Além disso, o especialista defende que o sucesso na era da IA depende de uma estrutura de governança sólida e de uma liderança preparada para lidar com a velocidade das transformações. “O erro mais comum é acreditar que o CEO deve ser o patrocinador executivo da IA. Na prática, esse papel precisa ser ocupado pelo diretor de tecnologia ou pelo diretor de IA. Sem liderança técnica, a empresa não consegue crescer em escala”, afirmou.
- As organizações devem priorizar a otimização de processos antes de automatizá-los.
- A liderança técnica é fundamental para o sucesso na era da IA.
- A transformação digital bem-sucedida exige mudança cultural, não somente investimento em ferramentas.
McGarry ressaltou que muitas companhias ainda não possuem conselhos internos capazes de aprovar e supervisionar projetos estratégicos de inteligência artificial, limitando o avanço sustentável da tecnologia. “Ter a melhor tecnologia não basta. É preciso alinhar pessoas, processos e propósito. Sem cultura e estrutura de governança, não há IA que funcione”, concluiu.
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