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Homan, assessor de Trump, aceitou US$50.000 em operação de suborno, segundo fontes

O “czar de fronteira” do presidente Donald Trump, Tom Homan, aceitou um pacote de US$50.000 de um agente disfarçado do FBI no ano passado em uma investigação de suborno do Departamento de Justiça dos EUA que foi encerrada, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto neste domingo.No suposto esquema, Homan prometeu contratos governamentais relacionados à imigração quando entrou para o governo Trump em troca do dinheiro, disseram as fontes, falando sob anonimato para discutir investigações não públicas.O diretor do FBI, Kash Patel, ordenou o encerramento da investigação durante o verão, disse uma das fontes. Não foi possível entrar em contato com Homan para comentar o tema.“Esse assunto teve origem no governo anterior e foi submetido a uma análise completa por agentes do FBI e promotores do Departamento de Justiça. Eles não encontraram nenhuma evidência confiável de qualquer irregularidade criminal”, disse Patel e o procurador-geral adjunto Todd Blanche em um comunicado no domingo.“Os recursos do Departamento devem permanecer concentrados em ameaças reais ao povo norte-americano, não em investigações sem fundamento. Como resultado, a investigação foi encerrada”A investigação sobre Homan começou por volta de agosto de 2024, perto do final do governo do ex-presidente norte-americano Joe Biden e resultou de uma apuração de segurança nacional separada, disse uma das fontes à Reuters.Nessa investigação não relacionada, o alvo repetidamente mencionou Homan, dizendo que ele estava coletando subornos em troca de futuros contratos com o governo, disseram as duas fontes à Reuters.Uma operação secreta foi montada, e Homan foi flagrado em uma gravação aceitando um suborno de US$ 50.000 em uma sacola da rede de restaurantes Cava, disseram as fontes.Homan supervisiona a campanha do governo Trump de deportações em massa de pessoas que estão no país ilegalmente. A Casa Branca disse que ele não esteve envolvido na concessão de nenhum contrato.“Ele é um policial de carreira e servidor público de longa data que está fazendo um trabalho fenomenal em nome do presidente Trump e do país”, disse Abigail Jackson, vice-secretária de imprensa da Casa Branca, em um comunicado.Uma investigação de júri sobre Homan no Distrito Oeste do Texas ainda estava em seus estágios iniciais quando Trump retornou à Casa Branca em janeiro, disseram as fontes.Homan foi funcionário do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA durante o governo do presidente Barack Obama e seu diretor interino durante o primeiro mandato de Trump.Durante os quatro anos de Trump fora do poder, Homan dirigiu um negócio de consultoria para ajudar empresas a obter contratos governamentais relacionados à imigração.Na operação gravada, Homan afirmou que manteria o dinheiro…

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