Expectativas do Governo Brasileiro para o Fundo Florestas Tropicais
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua expectativa de que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) supere a marca de US$ 10 bilhões em aportes ainda durante a Presidência do Brasil na COP. Isso ocorre após a Alemanha não ter anunciado o aporte esperado durante a COP30 em Belém, mas agora há a expectativa de que o país anuncie o montante a ser doado até o fim do ano.
Além disso, Haddad mencionou que países como a China, Emirados Árabes Unidos e Holanda demonstraram apoio ao fundo, o que reforça a expectativa de que o TFFF atinja o objetivo de US$ 10 bilhões. Essa iniciativa é vista como um passo importante para a preservação das florestas tropicais e para o combate às mudanças climáticas.
Situação Fiscal do País
O ministro também avaliou a situação fiscal do país, afirmando que está muito melhor do que em anos anteriores. Ele argumentou que o governo está conseguindo equacionar problemas das gestões passadas e que a arrecadação federal está “vindo bem”. Isso pode levar o governo a se aproximar do centro da meta de déficit fiscal zero neste ano, em virtude do empoçamento, que são recursos que são liberados para ministérios, mas que terminam o ano em caixa.
A meta para o ano é de resultado primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos. O governo tem mirado o limite inferior da tolerância, e o Tribunal de Contas da União (TCU) acatou um recurso do governo e suspendeu uma decisão anterior que obrigaria o Executivo Federal a buscar o centro da meta em 2025.
Política Monetária e Juros
Em relação à política monetária, Haddad afirmou que há espaço para cortar juros no país, opinião que é avalizada por bancos. Ele também elogiou o trabalho do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em relação a procedimentos para coibir abusos no sistema financeiro e participação no debate sobre o novo modelo de financiamento habitacional no país.
Essas declarações ocorrem dias após o BC manter a taxa Selic em 15% ao ano sem indicar quando poderá reduzir a taxa. O ministro defendeu um debate “honesto” sobre a política monetária e destacou a importância de uma abordagem institucional para a discussão sobre a taxa Selic.
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