Greve nos Aeroportos: Entenda o que Está em Jogo na Votação dos Aeronautas
Os pilotos e comissários de voo do Brasil iniciaram uma votação que pode influenciar diretamente o funcionamento do transporte aéreo brasileiro. A votação, que segue aberta até domingo (28), avalia uma nova proposta apresentada após mediação da Justiça do Trabalho. O resultado deve orientar os próximos passos do Sindicato Nacional dos Aeronautas, que já convocou uma assembleia para a manhã de segunda-feira (29), data em que pode ser discutida a deflagração de uma paralisação.
A categoria avalia se aceita uma nova proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho para 2025 e 2026, apresentada após mediação da Justiça do Trabalho, ou se rejeita o acordo e mantém aberta a possibilidade de paralisação a partir de janeiro. A consulta é organizada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e envolve tripulantes das companhias Gol e Azul.
Principais Pontos do Processo
- O que está sendo votado?: A categoria avalia se aceita uma nova proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho para 2025 e 2026.
- Quem participa da votação?: A consulta é organizada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e envolve tripulantes das companhias Gol e Azul.
- O que prevê a nova proposta em análise?: A nova versão prevê a correção das cláusulas salariais pelo INPC, com ganho real estimado em 0,5%, além de reajuste de 8% no vale alimentação.
A votação não significa que a greve já está decidida. De acordo com os dirigentes do sindicato, o voto não representa automaticamente uma greve. Caso a proposta seja aprovada, a negociação é encerrada nos termos apresentados. Se for rejeitada, a possibilidade de paralisação permanece, mas a decisão depende de assembleia e do nível de mobilização da categoria.
O sindicato alertou que as empresas podem deixar cair cláusulas da convenção coletiva, como passe livre e diárias, o que geraria insegurança jurídica. Por outro lado, os dirigentes afirmam que uma mobilização forte pode alterar o equilíbrio da negociação.
A votação se encerra às 16h de domingo (28) e uma nova assembleia está convocada para a manhã de segunda-feira (29). Caso a proposta seja rejeitada e a categoria opte pela paralisação, a legislação exige que as empresas sejam comunicadas com pelo menos 72 horas de antecedência.
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