Desenvolvimento da Margem Equatorial: Um Passo Rumo ao Futuro
O governador do Amapá, Clécio Luís, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemoraram a concessão da licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a Petrobras perfurar poços para pesquisa exploratória na bacia sedimentar da Foz do Amazonas, conhecida como Margem Equatorial.
A Margem Equatorial é considerada uma das áreas marítimas mais promissoras do país para a extração de combustível fóssil, com reservas potenciais estimadas em até 16 bilhões de barris de petróleo e possibilidade de produção de 1,1 milhão de barris por dia. De acordo com o governo federal, essa área é considerada o “novo Pré-Sal da Amazônia”.
Impacto Econômico e Social
A exploração da Margem Equatorial pode elevar o PIB do Amapá em até 61,2%, além de gerar cerca de 54 mil empregos diretos e indiretos. O Observatório Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ainda indica que o desenvolvimento da região pode criar 495 mil novos empregos formais, acrescentar R$ 175 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) e produzir R$ 11,23 bilhões em arrecadações indiretas.
- Municípios como Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana estão entre os principais beneficiados, com expectativa de crescimento em serviços, infraestrutura, habitação e formação técnica.
- A produção de petróleo na região pode ajudar no desenvolvimento econômico do país, de acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
Desafios e Controvérsias
No entanto, a concessão da licença para a Petrobras perfurar poços para pesquisa exploratória na bacia sedimentar da Foz do Amazonas divide setores da sociedade. Ambientalistas e cientistas criticaram o aval do Ibama, alertando para prejuízos à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e à biodiversidade do planeta.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a pesquisa na Margem Equatorial “representa o futuro da nossa soberania energética” e que a exploração seja feita de forma responsável ambientalmente, com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros.
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