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Descoberta Revolucionária no Estudo do Parkinson

Um grupo de cientistas conseguiu observar, pela primeira vez, o momento em que a doença de Parkinson sofre o “gatilho” inicial em um tecido cerebral humano. Essa descoberta foi possível graças à análise de conjuntos menores de proteínas que compõem os corpos de Lewy, chamados oligômeros, considerados responsáveis pelo início do desenvolvimento da doença de Parkinson no cérebro.

A pesquisa, liderada por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cambridge, UCL, Instituto Francis Crick e Politécnica de Montreal, utilizou uma técnica de imagem que permite ver, contar e comparar oligômeros no tecido cerebral humano. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Biomedical Engineering e podem ajudar a desvendar como o Parkinson se espalha pelo cérebro.

Método Inovador de Detecção

A equipe de pesquisadores desenvolveu uma técnica chamada ASA-PD (Detecção Avançada de Agregados para a Doença de Parkinson), que contém microscopia de fluorescência ultrassensível para detectar e analisar os aglomerados em tecido cerebral post-mortem. Essa técnica permitiu que os cientistas observassem oligômeros diretamente no tecido cerebral humano pela primeira vez.

Foram examinadas amostras de tecido cerebral post-mortem de pessoas com Parkinson e, depois, elas foram comparadas com indivíduos saudáveis de idade semelhante. A principal diferença entre cérebros saudáveis e doentes era o tamanho dos oligômeros, que eram maiores, mais brilhantes e mais numerosos em amostras doentes, sugerindo uma ligação direta com a progressão do Parkinson.

Implicações para o Tratamento

Além disso, uma subclasse de oligômeros apareceu apenas em pacientes de Parkinson, que podem ser os primeiros marcadores visíveis da doença, potencialmente anos antes dos sintomas aparecerem. Essa descoberta pode ajudar a desenvolver novas estratégias de tratamento para a doença de Parkinson.

  • A técnica ASA-PD pode ser aplicada a outras doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Huntington.
  • Os oligômeros podem ser usados como marcadores para detectar a doença de Parkinson em estágios iniciais.
  • A compreensão da progressão da doença de Parkinson pode levar a novas opções de tratamento.

Essa descoberta é um importante passo para a compreensão da doença de Parkinson e pode levar a novas opções de tratamento para os pacientes. Com a continuação da pesquisa, é possível que sejam desenvolvidas novas estratégias para prevenir ou tratar a doença de Parkinson.

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