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Galípolo: BC não deu sinal sobre o que fará no futuro e seguirá dependente de dados

Galípolo: BC não deu sinal sobre o que fará no futuro e seguirá dependente de dados

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autarquia não apresentou nenhum sinal sobre o que fará com a taxa de juros no futuro, enfatizando que a política monetária seguirá dependente de dados. Em sua primeira fala pública após a decisão deste mês, Galípolo destacou que o comando legal é claro ao definir uma meta explícita de inflação de 3%, alvo que será perseguido pelo BC.

Galípolo ressaltou que qualquer pessoa pode fazer comentários sobre o nível de juros no país, mas o BC seguirá fazendo as suas reações de maneira clara, perseguindo a meta de inflação. Ele também afirmou que a política monetária funcionará de acordo com os dados, estratégia que tem funcionado em ambientes de elevada incerteza.

Na semana passada, o BC manteve a Selic em 15% ao ano e pregou a manutenção desse nível por período longo para atingir a meta sem apresentar sinalização sobre cortes à frente. Isso contrariou pressões vindas de autoridades do governo, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Galípolo também destacou que opiniões de mercado e dados vêm mostrando que a política monetária vem fazendo efeito, ainda que de maneira lenta e gradual. Ele observou uma diminuição de riscos relacionados a um ceticismo sobre se a política de juros conseguiria levar a inflação à meta de 3% e gerar uma desaceleração do crescimento.

Os principais pontos destacados por Galípolo incluem:

  • A política monetária seguirá dependente de dados;
  • O BC não apresentou nenhum sinal sobre o que fará com a taxa de juros no futuro;
  • A meta de inflação de 3% será perseguida pelo BC;
  • A política monetária funcionará de acordo com os dados;
  • A desancoragem das expectativas de mercado para a inflação é um fator de preocupação para a diretoria da autarquia.

Em resumo, o presidente do BC enfatizou que a autarquia seguirá trabalhando de acordo com os dados e perseguindo a meta de inflação de 3%, sem apresentar sinalizações sobre o que fará com a taxa de juros no futuro.

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