Futuros de NY Operam em Leve Queda com Investidores de Olho na Inflação dos EUA

Os futuros de ações nos Estados Unidos iniciaram a semana com uma leve queda, após uma semana de ganhos significativos impulsionados pela decisão do corte de 0,25 ponto percentual nos juros do país. Essa movimentação ocorre em meio à expectativa pelos dados de inflação nos próximos dias, que são cruciais para as decisões futuras do Fed em relação aos juros.

Por volta das 19h30 (horário de Brasília), os principais índices futuros apresentavam as seguintes variações: o índice futuro do Dow Jones recuava 0,10%, para 46.606,00 pontos; os futuros do S&P 500 caíam 0,12%, a 6.715,75 pontos; e o Nasdaq 100 cedia 0,12%, a 24.841,75 pontos. Essas variações refletem a cautela dos investidores diante das expectativas de inflação e das decisões do Fed.

É importante notar que, após a decisão de política monetária anunciada na quarta-feira (17), o S&P 500 e o Dow Jones avançaram 1,2% e 1%, respectivamente, enquanto o Nasdaq subiu 2,2%. Esses ganhos foram uma reação direta à redução dos juros, o que sinaliza uma possível mudança no cenário econômico.

Na semana que vem, o mercado estará de olho na divulgação do deflator do PCE (índice de preços de gastos com consumo pessoal) de agosto nos Estados Unidos, prevista para sexta-feira (26). Esse dado é fundamental para o Fed, pois é um dos principais indicadores utilizados para decidir se corta, mantém ou sobe juros. Além disso, a ferramenta CME FedWatch indica que os agentes econômicos esperam mais duas reduções de 0,25 ponto percentual até o fim do ano.

• O deflator do PCE é um indicador chave para o Fed, pois reflete a evolução dos preços de consumo.
• A expectativa de redução dos juros pode influenciar positivamente os mercados de ações.
• A decisão do Fed é crucial para o mercado e pode ter impacto significativo nas economias globais.

De acordo com Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, o cenário atual representa uma revisão em relação a junho, quando eram projetados apenas dois cortes até o fim de 2025. Isso sinaliza que as expectativas em relação à política monetária estão sendo constantemente revisadas com base nos indicadores econômicos.

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