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Finanças Sustentáveis: O Crédito que Move a Transição Ecológica Brasileira

O mercado financeiro está passando por uma transformação profunda, com investidores buscando oportunidades que combinem retorno econômico e impacto positivo. No Brasil, o sistema financeiro está dando passos firmes rumo à economia verde, com o Banco da Amazônia emergindo como protagonista de uma agenda que redefine o conceito de desenvolvimento: as finanças sustentáveis.

Nos últimos anos, o volume global de ativos ESG (Environmental, Social e Governance) ultrapassou os US$ 35 trilhões, representando um mercado que busca propósito, transparência e impacto mensurável. O Brasil tem um papel estratégico nesse contexto, com a Amazônia sendo seu principal ativo ambiental, social e econômico.

Papel do Banco da Amazônia

O Banco da Amazônia atua como agente financeiro da transição verde, canalizando recursos para iniciativas que conciliam rentabilidade, inovação e regeneração ambiental. Como principal operador do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o banco movimenta bilhões de reais por ano em crédito produtivo e sustentável.

A instituição é responsável por estruturar políticas de financiamento de longo prazo voltadas a negócios que geram impacto social e ambiental positivo, desde pequenos produtores até grandes projetos de energia limpa. Em 2024, o banco ampliou significativamente suas linhas de crédito voltadas à produção de baixo carbono, bioeconomia e transição energética.

Iniciativas e Resultados

Entre os destaques, estão os programas que financiam sistemas agroflorestais, energia solar e biomassa, além de soluções inovadoras em logística sustentável. O resultado é um portfólio diversificado que já demonstra retornos financeiros consistentes e impactos socioambientais concretos.

Além disso, o Banco da Amazônia vem criando e apoiando mecanismos financeiros inovadores, como a CPR Verde (Cédula de Produto Rural voltada a práticas sustentáveis), e desenvolvendo estudos para viabilizar emissões temáticas como o Amazon Bond — títulos voltados a investidores interessados em financiar projetos de impacto na região.

Essas iniciativas mostram que o desenvolvimento da Amazônia não é apenas uma pauta ambiental, mas uma tese de investimento sólida, com fundamentos de mercado e métricas de retorno. O banco também aposta em modelos de blended finance, combinando recursos públicos e privados, nacionais e internacionais, para reduzir riscos e atrair capital de longo prazo.

Transparência e Métricas de Governança

O compromisso do Banco da Amazônia vai além da concessão de crédito. A instituição vem se alinhando às melhores práticas internacionais de governança, adotando princípios compatíveis com os padrões IFRS S1 e S2, que tratam de divulgação de informações financeiras relacionadas a sustentabilidade e riscos climáticos.

A instituição também fortaleceu sua política de gestão de riscos socioambientais, integrando indicadores de impacto em toda a jornada do crédito — da análise à mensuração de resultados. Esse processo reforça a credibilidade do banco como agente de desenvolvimento regional com transparência, rastreabilidade e métricas de impacto reconhecidas.

Com uma plataforma digital que atende 1,2 milhão de clientes, o Banco da Amazônia pode aplicar sua carteira de R$ 62,8 bilhões com foco duplo, financiando a grande infraestrutura e o pequeno produtor. O foco é nítido: R$ 5,6 bilhões foram aplicados em “Linhas Verdes” apenas no primeiro semestre de 2025.

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