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FIIs de “tijolo” ou de “papel”? veja as apostas da Kinea para 2026

FIIs de “tijolo” ou de “papel”? Veja as apostas da Kinea para 2026

A Kinea vê 2026 de forma positiva para os fundos imobiliários, com os FIIs de tijolo carregando um potencial de recuperação expressivo após anos de preços deprimidos, enquanto os fundos de papel oferecem prêmios elevados em crédito de alta qualidade.

De acordo com Carlos Martins, responsável por FIIs de tijolos na Kinea, o ciclo recente de juros elevados pesou sobre os fundos de tijolo, mas agora há uma combinação rara: preços descontados na bolsa e melhora perceptível na economia real.

Algumas das principais oportunidades incluem:

  • Escritórios: com a volta aos escritórios, áreas como Leblon, Ipanema e Botafogo já operam com vacância baixa e aluguéis mais altos.
  • Logística: a vacância segue em mínimas históricas e a dificuldade de desenvolvimento limita a oferta nova.
  • Residencial: o altíssimo padrão vive um ciclo de vendas fortes e velozes, enquanto o Minha Casa Minha Vida tem demanda estrutural.

No lado dos fundos de papel, Flávio Cagno, gestor do segmento na Kinea, argumenta que a discussão não é tijolo versus crédito, e sim como cada classe reage ao novo ambiente.

Algumas das principais oportunidades incluem:

  • CRIs indexados à inflação: alguns fundos sofrem mais em períodos ruins, mas reagem de forma desproporcional quando o ambiente melhora.
  • Crédito imobiliário dolarizado: via CRIs atrelados ao câmbio, o modelo se beneficia da competitividade do agro brasileiro e da demanda por proteção cambial.
  • High grade ou High yield: a escolha depende do perfil do investidor, com opções para os high grade e os high yield.

Em resumo, a Kinea vê oportunidades nos fundos de tijolo, especialmente escritórios e logística, e nos fundos de papel, com prêmios elevados em crédito de alta qualidade.

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