O espetáculo, que teve como enredo “Amazônia: Sonho e Luta Cirandeira”, buscou resgatar elementos do folclore amazônico, ao mesmo tempo em que incorporou recursos tecnológicos de iluminação e efeitos visuais.
A narrativa trouxe ao centro da arena a lenda da flor matizada, apresentada como símbolo da resistência diante da destruição da floresta e da perda cultural. O enredo percorreu diferentes momentos da história regional, mesclando personagens humanos e míticos, como Curupira, Caipora e o Pajé. O objetivo foi valorizar a herança indígena e reforçar a mensagem de preservação ambiental.
A apresentação contou com alegorias de grande porte e coreografias que ocuparam toda a arena. O uso de projeções, hologramas e efeitos de luz destacou momentos como a chegada de uma borboleta gigante, representando transformação e esperança.
Segundo o presidente da Flor Matizada, Alexandre Queiroz, o espetáculo foi resultado de meses de preparação. “Foram seis meses de ensaios intensos para construir uma apresentação que traduzisse a identidade da nossa ciranda”, afirmou.
O elenco também destacou o peso da responsabilidade em um festival de grande relevância cultural para o município. Walace Martins, puxador da ciranda há mais de duas décadas, classificou a apresentação como fruto de um trabalho coletivo consistente. A cirandeira Ellen Juliana ressaltou a participação do público como fator de motivação durante o espetáculo.
A apuração das notas que definirá a campeã da edição ocorre nesta segunda-feira (1º), a partir das 14h, no próprio Parque do Ingá.
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