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Caso de Fraude em Concurso Público

Um relatório da Polícia Federal revelou a existência de uma organização criminosa especializada em fraudar provas públicas, incluindo o Concurso Nacional Unificado (CNU). O grupo, formado por integrantes da mesma família, cobrava até R$ 500 mil por prova e utilizava métodos ilícitos para garantir a aprovação de seus “clientes”.

As investigações mostraram que o grupo conseguia o gabarito das provas de forma antecipada e utilizava pontos eletrônicos e dublês para fazer os exames no lugar dos “clientes”. Além disso, o grupo também atuou em concursos por vagas direcionadas a bancos públicos e polícias militares.

Como Funcionava o Esquema

O esquema era comandado por um ex-policial militar da Paraíba, que foi expulso da corporação em 2021. Ele tinha antecedentes criminais por roubo majorado, peculato, uso de documento falso e abuso de autoridade. O ex-policial também foi aprovado no concurso de auditor fiscal do trabalho, que previa um salário de mais de R$ 22 mil.

O grupo era formado por familiares do ex-policial, incluindo seus dois irmãos e a sobrinha. Três deles passaram no concurso da CNU com o gabarito idêntico, o que chamou a atenção das autoridades.

Investigações e Consequências

As investigações indicam a existência de uma estrutura hierarquizada e interligada por vínculos familiares e de confiança, envolvendo pessoas com histórico criminal, experiência prévia em segurança pública e atuação reiterada em fraudes semelhantes.

O ex-policial foi preso no dia 2 de outubro e os peritos conseguiram extrair um áudio no qual ele diz ao filho que conseguiria ganhar uma “comissão” no CNU do ano passado.

Além do núcleo familiar de Patos, a organização criminosa ainda contava com um policial militar da ativa do Rio Grande do Norte e um homem com longo histórico de fraudes em concursos públicos desde 2017.

  • O grupo aceitava o pagamento em dinheiro em espécie, ouro, motocicletas e tratamentos odontológicos de “alto valor”.
  • O esquema utilizava métodos ilícitos, incluindo a corrupção de vigilantes e a desativação de câmeras de segurança.
  • O grupo também utilizava “dublês” para fazer as provas no lugar dos “clientes” com documentos falsos.

O Ministério da Gestão afirmou em nota que cumpre determinações judiciais e colabora com a Justiça e a Polícia Federal.

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