Morte de Ex-Governador Opositor de Maduro em Prisão Venezuelana
O ex-governador de Nueva Esparta, Alfredo Díaz, um opositor de Nicolás Maduro, morreu na prisão após cerca de um ano de detenção. A família do político e organizações de direitos humanos informaram sobre a morte, que ocorreu no El Helicoide, sede do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), em Caracas.
As autoridades comunicaram que Díaz teria sofrido um infarto fatal, mas as ONGs estão pedindo uma investigação sobre as circunstâncias que antecederam a morte. A ONG de direitos humanos Provea condenou o falecimento do ex-governador e afirmou que a causa da morte é responsabilidade do Estado.
Condições Precárias de Detenção
De acordo com a Provea, pelo menos seis presos políticos sob custódia do Estado morreram entre agosto de 2024 e dezembro de 2025. Isso reflete as condições precárias de detenção e a falha do Estado em cumprir suas obrigações segundo as normas internacionais de proteção aos presos.
- A Missão de Apuração de Fatos das Nações Unidas concluiu que havia motivos razoáveis para acreditar que o Estado não agiu com a devida diligência em relação às mortes de outros presos políticos.
- Os presos políticos não receberam assistência médica adequada e em tempo hábil e foram submetidos a tratamento cruel, desumano e degradante.
- A opositora de Maduro, Maria Corina Machado, afirmou que as circunstâncias das mortes de presos políticos revelam um padrão seguido de repressão estatal.
A Anistia Internacional Américas exigiu que as graves violações de direitos humanos sofridas por Díaz sejam investigadas por tribunais independentes. “Os crimes de lesa humanidade têm que ser investigados. Exigimos verdade, justiça e reparação para Alfredo e todas as vítimas na Venezuela”, disse a diretora da organização, Ana Piquer.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link