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Deportação de Imigrantes Ilegais nos EUA: Uma Questão Divisiva
A maioria dos eleitores registrados nos Estados Unidos apoia a remoção de imigrantes que vivem no país sem autorização, de acordo com uma pesquisa do The New York Times em parceria com a Universidade Siena. No entanto, essa mesma maioria critica a forma como o governo conduz o processo, considerando-o injusto e excessivo em muitos casos.
Os resultados da pesquisa mostram que 54% dos entrevistados defendem a deportação de imigrantes ilegais, com um apoio significativo entre republicanos, que chega a mais de 90%. Já entre os independentes, 52% concordam com a medida, enquanto cerca de 20% dos democratas também apoiam a deportação.
No entanto, 53% dos entrevistados afirmam que o processo não é justo, e 51% acreditam que o presidente Donald Trump foi longe demais na aplicação das políticas migratórias. Isso se reflete em relatos de agentes federais detendo imigrantes em locais como tribunais, locais de trabalho e até em frente às suas casas, incluindo pessoas com filhos nascidos nos EUA e cidadãos americanos de origem latina.
- Implementação de um novo veto migratório;
- Retirada de proteções humanitárias temporárias de centenas de milhares de pessoas;
- Intensificação de operações em cidades como Chicago e Washington, D.C.
Essas ações têm gerado críticas, especialmente de um grupo de cerca de 15% dos eleitores que apoia a ideia de deportar quem está ilegalmente no país, mas considera injusta a forma como o governo executa as ações. Muitos criticam a falta de oportunidade para que imigrantes apresentem documentos ou defendam seus casos na Justiça.
O debate ocorre em meio a um sistema migratório sobrecarregado, com mais de 11 milhões de processos pendentes, o maior número em pelo menos uma década. A dificuldade de obter visto ou cidadania, somada ao custo e à burocracia, alimenta críticas de que o sistema está “quebrado” há décadas.
Apesar das divisões, pesquisas mostram que a maioria dos americanos ainda vê a imigração como algo positivo. No entanto, o país está dividido sobre se continua “aberto” a imigrantes, com 48% dizendo que sim, enquanto 49% discordam.
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