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ETF do Brasil recebe maior investimento em 5 anos após encontro Trump-Lula
Um fundo negociado em bolsa (ETF) que compra ações brasileiras registrou entradas pela primeira vez desde julho e em um ritmo não visto em mais de cinco anos, à medida que as tensões comerciais com os EUA começaram a mostrar sinais de alívio.
Investidores aplicaram mais de US$ 285 milhões no iShares MSCI Brazil ETF (EWZ), que tem US$ 5,85 bilhões em ativos, sendo essa a primeira entrada semanal desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% sobre o país latino-americano em 10 de julho.
Essa entrada marca a maior entrada semanal no ETF desde dezembro de 2019 e é considerada um sinal positivo para a economia brasileira.
- O encontro entre Trump e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na ONU foi provavelmente o motor dos fluxos de investimento.
- A direção é positiva, mas até termos um avanço, os fluxos podem continuar limitados.
- Os líderes concordaram em realizar uma reunião presencial em breve e Lula pediu a Trump que removesse as tarifas sobre os produtos do país e as sanções contra altos funcionários.
O EWZ, como o ETF é conhecido, subiu 34% até agora neste ano, superando o índice mais amplo MSCI Emerging-Market Equity, que subiu 27% no mesmo período.
As ações latino-americanas também estão em alta, com o índice MSCI EM Latin America registrando avanço de 34% até segunda-feira.
Os ativos totais dos ETFs de mercados emergentes subiram para US$ 454,3 bilhões, ante US$ 441 bilhões.
O índice MSCI Emerging Markets fechou em alta de 3,6% em relação à semana anterior, em 1.373,89 pontos, o maior nível desde 30 de junho de 2021.
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