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Etanol pode ser moeda de troca em negociação entre EUA e Brasil, diz site

Etanol: Moeda de Troca em Negociação entre EUA e Brasil

O etanol pode ser um ponto central nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil. De acordo com fontes do setor sucroenergético, o presidente americano, Trump, pode usar a redução da tarifa de importação sobre o etanol americano como moeda de troca para diminuir ou eliminar as tarifas brasileiras.

A visita do chanceler Mauro Vieira ao secretário de Estado americano Marco Rubio na quinta-feira (16) acendeu um alerta no setor sucroenergético brasileiro, que teme concessões no mercado de biocombustíveis. Atualmente, o etanol brasileiro paga 2,5% para entrar nos Estados Unidos, enquanto o produto americano enfrenta alíquota de 18% ao entrar no Brasil.

Motivos da Queixa Americana

A queixa americana sobre a alíquota do etanol se deve ao fato de que os EUA são o maior produtor global de etanol de milho. No entanto, o setor enfrenta dificuldades para escoar a safra em meio à perda de espaço na China. A pressão de produtores de milho aumentou nos últimos meses, e Trump precisa resolver esse impasse, que é uma demanda dos produtores locais.

Os EUA devem produzir 427 milhões de toneladas de milho na safra deste ano, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). No entanto, a guerra comercial intensa entre China e EUA fez com que o país asiático deixasse de comprar milho americano.

O que os EUA Ganharão

O alívio tarifário poderia abrir um canal imediato de exportação para o Brasil, justamente em um momento em que o Congresso americano discute ampliar a mistura do etanol de 10% (E10) para 15% (E15) durante todo o ano. A medida elevaria a demanda interna e, sem barreiras no mercado brasileiro, o excedente de etanol dos Estados Unidos teria destino certo.

Se a tarifa de importação fosse zerada, o etanol americano teria vantagem imediata no Nordeste, região com déficit estrutural de oferta. O produto chegaria até 15% mais barato que o nacional e com logística facilitada pela proximidade com Houston.

  • O etanol americano teria vantagem competitiva no mercado brasileiro.
  • A redução da tarifa de importação poderia abrir um canal imediato de exportação para o Brasil.
  • A medida elevaria a demanda interna e, sem barreiras no mercado brasileiro, o excedente de etanol dos Estados Unidos teria destino certo.

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