Estudo Revela Raças de Cães com Maior Risco de Câncer Canino Agressivo
Um novo estudo realizado pelo Royal Veterinary College, em Londres, na Inglaterra, analisou dados de mais de um milhão de cães atendidos no Reino Unido e descobriu quais raças são mais afetadas pelo câncer hemangiossarcoma, um tipo agressivo da doença que se origina nas células que revestem os vasos sanguíneos.
De acordo com a pesquisa, o mastim francês, ou dogue de Bordeaux, apresenta a maior probabilidade de desenvolver a doença, seguido pelo retriever de pelo liso, pastor alemão e vizsla húngaro. Além disso, cães com idades entre 11 e 13 anos têm mais do que o dobro da probabilidade de serem diagnosticados com a doença, enquanto filhotes com peso superior a 37,4 kg apresentam um risco mais de quatro vezes maior do que aqueles com peso entre 7,5 kg e 15 kg.
Outra descoberta importante foi que cães que vivem em áreas mais ricas apresentam 1,7 vezes mais chances de serem diagnosticados com hemangiossarcoma, em comparação com aqueles em áreas mais carentes. Já os cães que passam mais tempo em ambientes próximos à zona rural mostraram uma probabilidade ligeiramente menor de serem diagnosticados do que aqueles que vivem em cidades.
Raças com Maior e Menor Risco
A seguir, estão listadas as raças de cães com maior e menor risco de desenvolver o câncer hemangiossarcoma:
- Raças com maior risco:
- Mastim francês
- Retrievers de pelo liso
- Pastores alemães
- Vizsla húngaro
- Boxer
- Rottweiler
- Beagle
- Lurcher
- Golden retriever
- Labrador retriever
- Raças com menor risco:
- Yorkshire terrier
- Chihuahua
- Lhasa apso
- Border terrier
- Jack Russell terrier
- Cavalier king charles spaniel
- Galgo
- West highland white terrier
- Cockapoo
- Springer spaniel inglês
Os sintomas do hemangiossarcoma podem ser leves e difíceis de identificar em um primeiro momento, incluindo letargia ou fraqueza, intolerância a exercícios e diminuição do apetite. Outros indícios da doença são sangramento no abdômen, ao redor do coração ou a presença de uma massa desconhecida no baço ou no coração.
Os pesquisadores esperam que essas descobertas auxiliem os veterinários a fazerem diagnósticos mais precisos, ajudando os donos a oferecerem o tratamento mais adequado aos seus pacientes caninos em tempo hábil.
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