Escassez de Controladores Leva EUA a Restringir Voos Executivos em Grandes Aeroportos
A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos anunciou que, a partir de segunda-feira, irá impor restrições inéditas à aviação executiva em uma dúzia dos maiores aeroportos do país. Essa medida é uma resposta à grave escassez de controladores de tráfego aéreo causada pela paralisação do governo.
A decisão amplia as limitações já impostas às companhias aéreas comerciais, que vêm sendo obrigadas a reduzir seus voos desde a semana passada. O governo determinou cortes de 4% nas operações aéreas, número que deve subir para 10% até sexta-feira, como forma de aliviar a pressão sobre os profissionais do controle aéreo, muitos dos quais seguem trabalhando sem remuneração.
Impacto nos Aeroportos
As restrições atingem os 12 terminais mais movimentados do país, incluindo:
- O’Hare (Chicago)
- Dallas-Fort Worth (Texas)
- Denver (Colorado)
- Logan (Boston)
- George Bush (Houston)
- Hartsfield-Jackson (Atlanta)
- John F. Kennedy (Nova York)
- Los Angeles (Califórnia)
- Newark Liberty (Nova Jersey)
- Phoenix Sky Harbor (Arizona)
- Ronald Reagan (Washington)
- Seattle-Tacoma (Washington)
A National Business Aviation Association (NBAA), que representa o setor de aviação executiva, afirmou em comunicado que está “totalmente comprometida com a segurança do sistema nacional de aviação” e que orientará as empresas a respeitarem as novas restrições.
A FAA ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. No entanto, o setor aéreo espera que as restrições sejam revistas caso o impasse político em Washington seja resolvido. O Senado avançou no domingo em negociações para encerrar a paralisação, que já é a mais longa da história dos Estados Unidos.
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