Entenda por que não foram usados helicópteros na megaoperação do Alemão e da Penha
A megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, deixou ao menos 119 mortos, sendo 115 suspeitos de integrarem o tráfico e quatro policiais militares e civis. A ação já é considerada a mais letal da história da capital fluminense.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, a decisão de não usar helicópteros durante a operação foi tomada para “preservar a integridade dos agentes” que atuavam na área de mata, onde se concentrou o confronto. O uso de aeronaves poderia expor as equipes a disparos de criminosos posicionados em pontos altos da mata, o que aumentaria o risco de feridos.
Os motivos para não usar helicópteros incluem:
- Preservar a integridade dos agentes que atuavam na área de mata;
- Evitar exposição a disparos de criminosos posicionados em pontos altos da mata;
- Reduzir o risco de feridos entre os policiais.
Embora as aeronaves não tenham participado diretamente do combate, elas foram utilizadas para registrar imagens e dar apoio logístico às equipes em solo. A operação, que durou dois dias e foi planejada durante 60 dias, contou com uma estratégia descrita pelo secretário de Polícia Militar, Marcelo Menezes, como o “muro do Bope” na área de mata anexa às favelas.
O secretário de Segurança Pública Victor Santos afirmou que levar o confronto para a área de mata da favela foi uma estratégia para preservar vidas inocentes e que a “alta letalidade era previsível, mas não desejada”. Além disso, o secretário destacou que as únicas vítimas foram os policiais mortos na operação.
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