Empréstimo Pessoal: Juros Recorde e Diferenças entre Bancos
O empréstimo pessoal atingiu um novo recorde de juros, com uma taxa média anualizada de 8,13 pontos percentuais (p.p.), o maior patamar da série histórica iniciada em 1997. De acordo com o Procon-SP, as diferenças entre os bancos superam 50%, com a taxa média do Banco do Brasil sendo de 6,58 p.p. ao mês e a do Santander alcançando 9,99 p.p. ao mês.
Essa alta nos juros do empréstimo pessoal é atribuída, em parte, à limitação dos juros do cheque especial estipulada pelo Banco Central em 2019, bem como ao aumento das taxas de juros da Selic no último ano. Além disso, os especialistas do Procon-SP destacam que os juros dessa modalidade de crédito vêm atingindo patamares mais elevados.
Em dezembro de 2025, a taxa média para um contrato de 12 parcelas para empréstimo pessoal alcançou 8,35 p.p. ao mês, um aumento de 4,11% em relação à média de juros de 8,02 p.p. ao mês em janeiro do mesmo ano. Isso reflete a alta das taxas de juros da Selic e a necessidade de ajustes fiscais.
- A taxa média anual do Banco do Brasil para empréstimo pessoal é de 6,58 p.p. ao mês.
- A taxa média anual do Santander é de 9,99 p.p. ao mês, uma diferença acima de 51,8% em relação ao Banco do Brasil.
- As instituições financeiras aplicam taxas de juros diferentes, com o Bradesco, Caixa, Itaú, Safra e Santander aplicando a taxa máxima permitida pelo Banco Central para pessoas físicas.
O Procon-SP reforça a importância de o consumidor planejar o orçamento com cautela, recorrer ao crédito apenas em situações de real necessidade, comparar as condições oferecidas pelas instituições financeiras e evitar o endividamento, utilizando o crédito de forma mais consciente e responsável.
Além disso, é fundamental considerar os custos que influenciam as taxas cobradas do consumidor, como despesas operacionais, carga tributária, inadimplência e margem de lucro das instituições financeiras, que compõem o chamado spread bancário.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link