Eleições Estaduais: Um Mapa de Vantagem da Direita, mas Cenário Permanece Fragmentado

As eleições estaduais de 2026 prometem reorganizar significativamente o poder político no país. Com vários governadores atualmente no segundo mandato e impossibilitados de disputar a reeleição, sucessões estão sendo desenhadas nas pesquisas, indicando uma vantagem consistente para candidatos do centro-direita e da direita em diversas regiões.

O campo da direita e do centro-direita aparece com vantagem competitiva em cerca de 16 a 18 governos estaduais, incluindo estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Tocantins e parte do Nordeste. Já o campo ligado à esquerda e ao governo federal tem vantagem mais clara em cerca de 8 a 10 estados, concentrados sobretudo no Nordeste.

Cenário por Região

• Centro-Oeste: A direita larga na frente, com candidaturas associadas ao centro-direita liderando em estados como Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso.
• Sudeste: O peso eleitoral e econômico da região torna cada disputa sensível, com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) liderando com ampla margem em São Paulo e Eduardo Paes (PSD) aparecendo como favorito isolado no Rio de Janeiro.
• Nordeste: O Nordeste segue como principal reduto do campo governista, mas com sinais de competição mais intensa em alguns estados, como Pernambuco, Ceará, Piauí e Bahia.
• Sul: As pesquisas reforçam uma inclinação ao centro-direita e à direita, com Sergio Moro (União) liderando com vantagem significativa no Paraná e Jorginho Mello (PL) aparecendo como favorito à reeleição em Santa Catarina.
• Norte: O desenho também aponta para um avanço do centro-direita, com lideranças regionais fortes em estados como Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Se confirmada, essa distribuição colocaria a direita e o centro-direita como maioria entre os governadores eleitos, ampliando sua influência sobre bancadas federais e sobre a articulação política nacional a partir de 2027. No entanto, o cenário permanece fragmentado, com muitas disputas ainda abertas e dependentes da consolidação de candidaturas.

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