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Eleições de meio mandato na Argentina colocam Milei diante de novo teste político

Eleições de Meio Mandato na Argentina: Desafio para o Governo de Javier Milei

As eleições legislativas na Argentina, que ocorrem neste domingo (26), representam um novo teste político para o governo de Javier Milei. A expectativa é diferente da que se projetava há poucos meses, com a promessa de “pintar o Congresso de violeta” dando lugar a um cenário de incerteza e queda de popularidade para o presidente argentino.

Os eleitores irão às urnas para renovar metade da Câmara dos Deputados (127 de 257 cadeiras) e um terço do Senado (24 de 72 vagas). O resultado servirá como um plebiscito de meio mandato sobre a gestão Milei, marcada por medidas de austeridade, inflação alta e crescimento econômico estagnado.

Desde que chegou ao poder, em dezembro de 2023, Milei conseguiu conter parte da inflação e promover reformas no sistema fiscal. No entanto, a combinação de queda no consumo, desemprego em alta e renda corroída reduziu o entusiasmo inicial. Pesquisas mostram que o apoio ao governo despencou nos últimos meses, especialmente entre eleitores de classe média.

O que está em Jogo

A manutenção da agenda econômica de Milei depende do resultado nas urnas. Para consolidar poder, o governo precisa chegar a 86 deputados, o equivalente a um terço da Câmara, número mínimo para impedir que vetos presidenciais sejam derrubados.

  • Os libertários contam com melhores perspectivas na capital Buenos Aires, onde a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, disputa uma vaga no Senado.
  • Em Mendoza, o ministro da Defesa, Luis Petri, concorre à Câmara.
  • No entanto, o governo reconhece derrotas prováveis em redutos decisivos, como a província de Buenos Aires, dominada pelo peronismo do governador Axel Kicillof.

A perda de força ficou evidente nas eleições locais de setembro, quando a coalizão de Milei foi derrotada por mais de 13 pontos percentuais na província mais populosa do país.

O resultado deste domingo servirá como um termômetro da estabilidade política e econômica da Argentina. Uma derrota expressiva pode intensificar a volatilidade cambial e pressionar o governo.

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