Resumo da Cotação do Dólar
O dólar fechou a segunda-feira em alta ante o real, na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana cedia ante a maior parte das demais divisas. A cotação do dólar à vista fechou em alta de 0,47%, aos R$ 5,3606 na venda.
No ano, porém, a divisa acumula perdas de 13,24%. O contrato de dólar futuro para janeiro subia 0,42% na B3, aos R$ 5,3930. Já o dólar turismo foi cotado em R$ 5,360 na compra e R$ 5,540 na venda.
Motivos da Alta do Dólar
Os participantes do mercado citaram o tradicional fluxo de saída de recursos em dezembro como um dos motivos para o avanço das cotações no Brasil. Além disso, a preocupação com as questões locais, em especial com temas que afetam o equilíbrio fiscal do governo, também contribuiu para a alta do dólar.
Um operador ouvido pela Reuters também citou como motivo para a alta das cotações no Brasil o movimento de realização do investidor estrangeiro na bolsa.
Falas de Galípolo
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, fez novas ponderações a respeito da mensagem de política monetária do BC em evento da XP Investimentos. Ele afirmou que a autarquia mantém o termo “bastante” em suas comunicações ao defender uma Selic restritiva por período “bastante prolongado”.
Galípolo também destacou que essa contagem de prazo não zera a cada reunião de política monetária. Atualmente, a Selic está em 15% ao ano, e o mercado discute quando começará o processo de corte de juros pelo BC.
Projeções para o Futuro
Economistas do mercado mantiveram em 15% a projeção para a Selic no fim deste ano e em 12% a expectativa para o final do próximo ano. Já o dólar projetado para o fim de 2025 seguiu em R$ 5,40 e para o encerramento de 2026, em R$ 5,50.
Em resumo, o dólar fechou em alta ante o real, na contramão do exterior, devido a fatores como o fluxo de saída de recursos em dezembro e a preocupação com as questões locais. As falas de Galípolo também contribuíram para a alta do dólar.
- Dólar à vista: R$ 5,3606
- Dólar turismo: R$ 5,360 (compra) e R$ 5,540 (venda)
- Selic: 15% ao ano
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