Dólar Hoje: Avanço com Temores de Trégua Passageira entre China e EUA

O dólar à vista apresentou uma leve alta em relação ao real na sexta-feira, após o anúncio de uma trégua comercial entre os Estados Unidos e a China. Essa trégua inclui a redução de tarifas e a suspensão de controles sobre exportações de terras raras. No entanto, os agentes do mercado permanecem cautelosos devido a preocupações de que essa trégua possa ser de curta duração.

Na véspera, o Federal Reserve, liderado pelo presidente Jerome Powell, decidiu cortar os juros em 0,25 ponto percentual, levando a taxa de juros americana para a faixa entre 3,75% e 4% ao ano. Embora essa decisão tenha sido esperada, o presidente do Fed deixou claro que uma nova redução de juros em dezembro não está garantida, mantendo a incerteza sobre os próximos passos da instituição.

Detalhes da Trégua Comercial

A trégua comercial entre os EUA e a China foi acertada após um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), na Coreia do Sul. O acordo suspende restrições e tarifas que vinham aumentando a tensão entre as duas maiores economias do mundo. Além disso, a China suspendeu os controles de exportação sobre terras raras, enquanto os EUA congelaram a ampliação de restrições tecnológicas a subsidiárias de empresas chinesas.

Os principais pontos do acordo incluem:

• Suspensão de restrições e tarifas que afetavam setores estratégicos por um ano.
• Suspensão dos controles de exportação sobre terras raras pela China.
• Congelamento da ampliação de restrições tecnológicas a subsidiárias de empresas chinesas pelos EUA.

Essa trégua é vista como um passo positivo para aliviar as tensões comerciais entre os dois países, mas os mercados financeiros permanecem vigilantes, considerando a possibilidade de que essa trégua possa ser passageira.

Às 9h10, o dólar à vista subia 0,24%, aos R$ 5,372 na venda, enquanto na B3, o dólar para novembro avançava 0,36%, aos R$ 5,379. Essas variações refletem a reação do mercado às notícias sobre a trégua comercial e as decisões do Federal Reserve.

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