Previsões para o Dólar em 2026
O ano de 2026 promete ser marcado por alta volatilidade para o dólar frente ao real, com o mercado atento às eleições presidenciais no Brasil e às decisões de política monetária nos Estados Unidos. Segundo especialistas e gestores financeiros, a moeda americana deve manter uma tendência de desvalorização global, beneficiando moedas de mercados emergentes, como o real, mas com oscilações acentuadas no cenário doméstico.
Em 2025, o dólar apresentou uma tendência de desvalorização internacional, especialmente frente às moedas de mercados emergentes. No entanto, no mercado doméstico, observou-se uma série de desenvolvimentos políticos e econômicos favoráveis à valorização do dólar. A combinação desses fatores resultou em uma apreciação do real, apesar das dificuldades do cenário interno.
Projeções para 2026
Para 2026, os especialistas destacam que o real deve surfar a fraqueza global do dólar, mas o período eleitoral trará maior volatilidade. Algumas das principais projeções incluem:
- O dólar em torno de R$ 5,50, com volatilidade elevada associada ao ciclo eleitoral, segundo Bruno Botelho, chefe de mesa de câmbio da ONE Investimentos.
- Uma tendência macro para o câmbio em 2026 será de baixa, sustentada pela atratividade da taxa de juros brasileira para investidores estrangeiros, mesmo com possíveis cortes ao longo do ano, segundo Alison Correia, da Dom Investimentos.
- Um fortalecimento moderado do dólar globalmente, devido à resiliência da economia americana, com dois cortes graduais na taxa de juros dos EUA, segundo Gustavo Rostelato, economista da Armor Capital.
Os bancos de investimento, como o JPMorgan e o Morgan Stanley, também apresentaram suas projeções para o dólar em 2026. O JPMorgan mantém uma posição neutra no câmbio até o início de 2026, enquanto o Morgan Stanley projeta que a divisa americana atingirá o pico de 5,60 no 3º trimestre de 2026, devido à volatilidade com as eleições.
Em resumo, 2026 será um ano de equilíbrio delicado para o dólar, com a moeda americana influenciada por fatores globais e domésticos, e o real sujeito a oscilações intensas em função do processo eleitoral e das condições fiscais do país.
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