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Dois anos de guerra em Gaza: o cotidiano entre a fome e as ruínas
A Faixa de Gaza está em ruínas após dois anos de guerra intensa. A população está faminta e exausta, com muitas pessoas tendo perdido suas casas e sendo forçadas a viver em campos de tendas. A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque contra Israel, e desde então, Israel tem realizado uma ofensiva militar de grande escala em Gaza, causando uma destruição sem paralelos recentes.
Segundo autoridades locais de saúde, mais de 67 mil pessoas foram mortas, o que equivale a 1 em cada 34 moradores. Além disso, a guerra também causou a destruição de mais de 70% dos poços de irrigação, estufas e barcos pesqueiros, e menos de 2% das terras agrícolas seguem acessíveis. O índice de “pobreza multidimensional” deve subir de 64% para 98%.
Os moradores de Gaza estão lutando para sobreviver, com muitos enfrentando diariamente o risco de adoecer ou morrer. A desnutrição e o trauma podem afetar o desenvolvimento físico e mental de uma geração, alertam especialistas. As crianças estão fora da escola há mais de dois anos, e mais de 700 mil crianças estão sem ensino formal.
A comunidade internacional tem tentado ajudar, com pallets de ajuda humanitária sendo lançados de paraquedas sobre a população. No entanto, a situação ainda é crítica, e a reconstrução de Gaza será um desafio enorme. A ONU estima que quase 80% dos edifícios de Gaza foram danificados ou destruídos, e o Banco Mundial estimou os danos físicos em US$ 29,9 bilhões.
Os moradores de Gaza estão ansiosos para que a guerra acabe e a reconstrução comece. Eles esperam que haja uma paz real e duradoura, e que a comunidade internacional ajude a reconstruir suas vidas. Enquanto isso, eles continuam a lutar para sobreviver, em meio à fome e às ruínas.
- Mais de 67 mil pessoas foram mortas
- 70% dos poços de irrigação, estufas e barcos pesqueiros foram destruídos
- 98% da população vive em pobreza multidimensional
- Mais de 700 mil crianças estão sem ensino formal
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