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Dívida Pública sobe 1,62% em outubro e supera R$ 8,2 trilhões

A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,62% em outubro, passando de R$ 8,122 trilhões em setembro para R$ 8,253 trilhões. Essa alta foi influenciada pela emissão de títulos vinculados aos juros, que fez com que o estoque da DPF aumentasse.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) avançou 0,31%, passando de R$ 7,82 trilhões em setembro para R$ 7,948 trilhões em outubro.

A emissão líquida de títulos no mês passado foi de R$ 41,38 bilhões, principalmente em papéis vinculados à Taxa Selic. Além disso, a apropriação de juros somou R$ 85,23 bilhões, o que pressiona o endividamento do governo.

A composição da DPF variou de setembro para outubro, com títulos vinculados à Selic passando de 47,47% para 48,19%, títulos corrigidos pela inflação passando de 26,81% para 26,68%, títulos prefixados passando de 22,02% para 21,44% e títulos vinculados ao câmbio passando de 3,7% para 3,68%.

O prazo médio da DPF oscilou de 4,16 para 4,14 anos, indicando mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos. A composição dos detentores da Dívida Pública Federal interna ficou a seguinte:

  • Instituições financeiras: 32,21% do estoque;
  • Fundos de pensão: 22,97%;
  • Fundos de investimentos: 21,21%;
  • Não-residentes (estrangeiros): 10,46%;
  • Demais grupos: 13,2%.

A participação dos não residentes (estrangeiros) subiu em relação a setembro, passando de 10,19% para 10,46%. A dívida pública é uma forma como o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros, comprometendo-se a devolver os recursos depois de alguns anos – com alguma correção.

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